Hoje essa pauta pra nós mulheres é tão tão mais complexa a cada dia..
Tentamos, ou somos induzidas, a seguir um script de vida: namorar, fazer faculdade, se formar (pra quem acertou a decisão de primeira), noivar, casar, ter filhoS.
Até casar eu nunca tinha pensado em maternidade de maneira realista, calculando o custo financeiro e de tempo que uma criança requer, amamentação, divisão de tarefas, etc.
Quando começamos a considerar todos esses aspectos foi justamente quando comecei a ter dores e sintomas incomuns, sem que nenhum ginecologista pelos que passei (três profissionais!!!) ao menos CITASSE a palavra endometriose. Mas vou falar muito sobre esse diagnóstico "tardio".
Começamos a namorar em 2013, noivamos em maio de 2015 e casamos em dezembro de 2016. Todos os amigos e conhecidos falam que se tivéssemos dinheiro tudo isso teria acontecido no mesmo ano, e era verdade. Haha
O fator financeiro sempre nos manteve com os pés no chão (até porque casamos relativamente jovens, ambos com 26 anos) e a pauta filhos ficou viável$$ em 2020, bem no timing péssimo de pandemia. Então vamos pros nossos históricos de saúde, digamos.
Eu tenho SOP (Síndrome dos ovários micropolicísticos) diagnosticada na adolescência e tratada com pílula anticoncepcional e endometriose, diagnosticada muitos anos depois de muitos sintomas péssimos!
(Acredito que vale um post só sobre endometriose) Já a SOP só me trouxe irregularidade no ciclo. Desde que consigo lembrar não consigo me orientar pelo meu ciclo, pois eram raros os meses em que vinha certinho. Acontecia de às vezes ficar alguns meses sem ciclo e quando chegava o ciclo durava muito muito tempo. Caos total, mas dor zero.
Então, no segundo post vou falar sobre a relação da endometriose com a indicação à tratamento de fertilidade.
:)
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